No ambiente industrial atual, o tempo de inatividade para qualquer processo pode sair muito caro ao setor. No mercado de petróleo e gás, por exemplo, sistemas de pulverização de ajuste rápido são usados ​​para fazer contenção secundária em locais de poço. Em termos de valores, os custos podem ser de mais de 100 mil dólares por dia pelo prazo de tempo em que ficou sem o projeto de revestimento.

As mudanças no setor promoveram a tecnologia de revestimento de poliureia – “tipo de elastômero derivado da reação por um componente isocianato e um componente de mistura de resina sintética por meio da polimerização em etapas” – tem se tornado uma ferramenta para superar algumas desvantagens como a pouca disponibilidade de matéria-prima, baixa adesão e características mais complicadas de processamento.

Os revestimentos de poliureia são usados desde o início dos anos 90, quando a indústria discutia sobre os revestimentos híbridos e os sistemas de pulverização de poliuretano. Infelizmente, as poliureias de primeira geração estavam no centro da discussão por conter algumas falhas de revestimento.

Com o início da repercussão do uso da poliureia, vantagens apresentadas como montagem rápida, criação com maior margem de filmes e compostos orgânicos voláteis zero (COV) atraíam fornecedores para o produto. No entanto, a preparação inadequada de acordo com as especificações incorporaram uma má fama ao produto, que atualmente foram desmistificadas por cientistas através da criação de Institutos de pesquisa internacionais como o (PDA) – Polyurea Development Association. A PDA introduziu conhecimento ao setor industrial com a criação de normas e especificações para ajudar no preparo adequado da superfície à aplicação dos sistemas de revestimento da poliureia.

No passado, atribuiu-se as falhas ao equipamento, porque as máquinas trabalhavam com pressão limitada e havia pouco controle sobre o aquecimento, fatores que contribuíram com erro nos parâmetros adotados no processo dos sistemas de revestimento da poliureia.

A Poliureia em ascensão

Em revestimentos de poliureia, novos sistemas de bombeamento melhoraram o processo de aplicação tornando-o mais eficiente. Os equipamentos foram reformulados com novas ferramentas e recursos de controle de qualidade com sensores que avisam quando ocorre um problema na taxa da mistura química. Com a entrada de diferentes matérias primas no setor, mais métodos de preparo de superfície e equipamentos de pulverização, a poiuireia está em ascensão. Na base do acerto e erro, a indústria tem tido aprendizados à escolha correta do sistema e da química aliada a especificações e normas, que tem aumentado a política de confiança nas atuais poliureias.

Preparadores químicos ressaltam que a preparação correta da poliureia garante maior valor agregado às aplicações industriais, porque a química da poliureia ajuda a conter reações desagradáveis ao meio ambiente ao mesmo tempo, que se configura como uma boa solução para aplicações de impermeabilização e corrosão. Por apresentar boas qualidades mecânicas, uma vez aplicada é flexível, com alta durabilidade e resistente quimicamente aos danos causados por produtos alcalinos, ácidos e derivados de petróleo. Além disso, é fácil de limpar, bacteriológicamente interessante, potencial “amiga” do meio ambiente e tem uma variedade de usos e aplicações. Por isso, a poluireia saiu do status de bandida e virou mocinha da indústria.